Todo o gaúcho é um amigo de verdade sim senhor
Sofre longe da querência também sofre por amor
Gaúcho é o rei das coxilhas que não tem cetro nem trono
Mas em qualquer redondondeza
Um gaúcho com certeza não te deixa no abandono
Gaúcho eu sou, eu sou feliz e por onde quer que eu ande
Sendo ou não lá do Rio Grande sou filho deste país
Gaúcho eu sou, sou varonil e apesar do meu sotaque
Tenho orgulho em fazer parte do meu querido Brasil
Gaúcho pode ser taura, mas gaúcho também chora
Quando bate uma tristeza da prenda que foi embora
O coração de um gaúcho é uma casa sem porteira
Quem entra fica a vontade
Prova da simplicidade dessa casta hospitaleira
O gaúcho é o mate amargo é o mate doce das prendas
É o milho o trigo é a soja é o gado das fazendas
Gaúcho é o jogo de truco jogo de bocha e de osso
Mas não resiste a um abraço
Quando a china joga o laço gaúcho entrega o pescoço
O gaúcho é um brasileiro por nascença e opção
Defende a sua bandeira e a bandeira da nação
De peito aberto ele canta sem preconceito nem luxo
Onde houver uma cordeona
E uma viola bem chorona por certo tem um gaúcho
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Espaço seccionado numa cerca.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Espécie de jogo de cartas, entre dois ou quatro parceiros.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.