Olha, guri, repara o que estás fazendo
Depois que fores, é difícil de voltar
Aceite um pito e continuas remoendo teu sonho moço deste rancho abandonar
Olha, guri, lá no povo é diferente e certamente faltará o que tens aqui
Eu só te peço, não esqueças de tua gente
De vez em quando, manda uma carta, guri
Se vais embora, por favor não te detenhas
Sigas em frente e não olhes para trás
E assim não vais ver a lágrima insistente que molha o
Rosto do teu velho, meu rapaz
Olha guri pra tua mãe, cabelos brancos e pra esse velho que te fala sem gritar
Pesa teus planos, eu quero que sejas franco
Se acaso fores, pega o zaino pra enfrenar
Olha guri, leva uns cobres de reserva, pega uma erva pra cevar teu chimarrão
E leva um charque para ver se tu conservas uma pontinha de amor por este chão
Se vais embora, por favor não te detenhas
Sigas em frente e não olhes para trás
E assim não vais ver a lágrima insistente que molha o rosto do teu velho, meu rapaz
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Vila, distrito.
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
Carne salgada e seca ao sol.