Autores: Gujo Teixeira e Mauro Moraes
Quando a cuscada não sai no rodeio falta um touro
Que faz tempo não escuta a toada do mesmo couro
Pegando de vez em quando, quando não pega nem nota
Se acomodando por conta a mango e bico de bota
Um mango de tala chata preso no pulso com o fiel
E um galope estendido que longe se ouve o tropel
É pra meter o cavalo tirando o alçado da grota
Com jeito e sabedoria a mango e bico de bota
Dispara assim por matreiro quando se forma o rodeio
Pra se topar mais adiante comigo em cima do arreio
É a força na mão direita, as rédeas na mão canhota
E um rumo pra quem já vai a mango e bico de bota
Não dá pra atirar o laço cerrando um capão de mato
Fechado lançante abaixo com molho e unha de gato
Rincão de pedra e sereno quem nem macega não brota
Pra se chegar de a cavalo a mango e bico de bota
É pé no estrivo firmando nos quatro esteios do mouro
Pra encostar mano a mano um peito num sangradouro
De longe se ouve um grito e o rodeio se alvorota
Que o burro vai num costeio a mango e bico de bota!
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Espécie de açoite.
Nervura principal de algo.
Tipo de andadura de velocidade média (nem rápida e nem ligeira = moderada) dos eguariços.
Aceitar.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Tem dois sentidos: pode ser um bosque e também pode ser um animal macho castrado (sem os testículos).
Descida forte e acentuada.
Orvalho.