Letra: Zé Renato Borges Daudt, Joca Martins
Junto à parede do rancho
Fim de tarde amarelado
A sombra de um cinamomo
Tem saudades do passado
Tardes breves na importância
Trazem recuerdos consigo
A saudade é casa cheia
Pra quem mateia entre amigos
Se a distância nos separa
Enchendo o peito de dor
As lembranças são regalos
De alto e caro valor
Indelével é o tempo
Assim feito bons parceiros
O destino é que nos torna
Da saudade prisioneiros
Tardes calmas e tranqüilas
Nos reportam a ausentes
Mesmo que em nossa memória
Se façam sempre presentes
E quando vier o meu reponte
Quero ter o que mereço
Dou valor àquelas tardes
Pois paguei um alto preço
E se essa for a minha sina
Me vou feliz mesmo assim
Prá trás deixei um passado
Que tem saudades de mim