(Honeyde Bertussi/Adelar Bertussi)
Venho vindo de longe
E muito eu tenho que andar
Por isso eu peço, patrão
Um lugar para pousar
Chega, seu moço, apeia
Puxa o pingo pra o galpão
Neste rancho de gaúcho
Tem pousada e chimarrão
Oh de casa, oh de casa
Quanta alegria se sente
Quando alguém nos recebe
Oh de casa, oh de casa
E, no dia seguinte
A jornada prossegue
Quando se dá um oh de casa
Na estância do bem-querer
E só o eco responde
Fazendo a gente sofrer
Sem rum, quase cansado
Se sai sem ter direção
É o oh de casa mais triste
Na estrada da ilusão
Oh de casa, oh de casa
Só o eco responde
Fazendo a gente penar
Oh de casa, oh de casa
E, na estrada da vida
A gente tem que pousar
Lá na Estância de São Pedro
De joelhos e chapéu na mão
Vou dar o último oh de casa
Com respeito e devoção
Peço ao Patrão do Céu
Que de mim tenha piedade
Me arranje qualquer cantinho
No rancho da eternidade
Oh de casa, oh de casa
Peço ao patrão do céu
Um cantinho pra mim
Oh de casa, oh de casa
Essa tropeada na vida
Um dia, chega ao seu fim