(Marcos Noms/Paulo Feijó)
Gastei a saliva da boca pra campear uma louca lá na fronteira
Inté curei a diarreia pra dançar com ela na sexta-feira
Gastei tudo as economia' pra dar pra guria uma junta de boi
Fiquei com a cara embasbacada, pois a desgraçada no baile não foi
Fiquei com a cara embasbacada, pois a desgraçada no baile não foi
Ah, louquinha, louquinha cuiúda da minha fronteira
Vem pra minha lida que eu largo essa vida, assim, de bagaceira
Rasguei os pelegos com a foice pra quando de noite nós dois dormir
Inté peguei fazer cosquinha na tua barriguinha pra fazer tu rir
Bamo se deitar à toa que uma coisa boa tá pra "assuceder"
Bamo se agarrar mais vez que é pra daqui uns mês' um cuiúdo nascer
Bamo se agarrar mais vez que é pra daqui onze mês' um cuiúdo nascer
Ai, louquinha, louquinha cuiúda da minha fronteira
Vem pra minha lida que eu largo essa vida flor de bagaceira
Ah, louquinha, louquinha cuiúda da minha fronteira
Vem pra minha lida que eu largo essa vida, assim, de bagaceira