(Juliano Borges/Gracio Pessoa)
O campeirismo que trago no estampado, sem luxo
Mostra a garra de gaúcho desta lida campesina
Se o andar é a minha sina, o cantar é meu destino
Que trago desde menino, de querência em querência
Cantando reminiscências de gaúcho e teatino
Eu sou campeiro, campeiro e tanto
Trago na alma o campeirismo que canto
Xucro e campeiro é a minha marca que trago dentro do peito
Me orgulho e tenho respeito de um xucrismo sem igual
O pampa é meu pedestal, a gaita é minha parceira
Meu verso não tem fronteira, brotou de um fundo de campo
E esse é o estilo que eu canto nas bailantas galponeiras
Eu sou campeiro, campeiro e tanto
Trago na alma o campeirismo que canto
Esse dom que Deus me deu de poeta e cantador
Ser um xucro pajador com a ânsia de caborteiro
No peito a voz de um campeiro que expressa através do verso
Cultura de um universo onde eu nasci e fui criado
E hoje eu trago ajojado na garupa deste andejo
Eu sou campeiro, campeiro e tanto
Trago na alma o campeirismo que canto