(Alemão do M'Bororé/Paulo Deniz Jr.)
Quando me vou, campo afora
E atravesso a madrugada
A saudade me escora
E eu me bandeio em disparada
Levo no peito a formosa
Que eu não vejo há três "ontonte"
Vou de mira no horizonte
E o coração nas esporas
Se este gateado for no tranco, ligeirito eu chego lá
Pras coisas boas que eu deixei a me esperar
Vou com a alegria do cusco
Que anda sempre no costado
Tá chegando o lusco-fusco
Que vai domando este aporreado
O vento anuncia a morena
E o sol é o meu destino
Já estou de alma serena
Que mais pode querer um teatino
Se este gateado for no tranco, ligeirito eu chego lá
Pras coisas boas que eu deixei a me esperar
Bamo, bamo, bamo, bamo, bamo, bamo, bamo, bamo
Eu vou na clina, sim, senhor
Bamo, bamo, bamo, bamo, bamo, bamo, bamo, bamo
Eu vou rever o meu amor
Se este gateado for no tranco, ligeirito eu chego lá
Pras coisas boas que eu deixei a me esperar