Num cepilhado de campo
Na frente do rancho
La comadreja
Busca, desdoma uma baia
Dessas que se ensaia
Depois de sujeita
De garrão limpo no más
Levei os pé, taloneando
A baia se desdomando
Por me encontrar sem talher
Firmei a ponta dos dedos
No ferro bruto do estribo
Do palita correntino
Peleei pa'podê abaná
De garrão limpo no más
De garrão limpo no más
Por não ter a perna ensaboada
Pegava uns grito à peonada
E a égua a se veiaqueá
Cruzava o pala na cara
Neste florão de tajada
Sem pedir p'alguém chega
De garrão limpo no más
De garrão limpo no más
De garrão limpo no más
Levei os pé, taloneando
A baia se desdomando
Por me encontrar sem talher
Firmei a ponta dos dedos
No ferro bruto do estribo
Do palita correntino
Peleei pa'podê abaná
De garrão limpo no más
De garrão limpo no más
*la comadreja/palavra espanhola- a raposa
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).