Cavaleiros da Lua Cheia
Hora do Mate (2020)
Júlio Cézar Leonardi
Lá vem e vão os cavaleiros da lua cheia;
Lá vem e vão os cavaleiros da lua cheia.
A trotezito, a galopito, numa marchinha, os cavaleiros
Cortam estradas e cortam campos, porque é noite de lua cheia;
Lá na coxilha, se descortina a silhueta dos cavaleiros;
Pingos suados, muito valentes, batendo cascos, na lua cheia;
Pingos suados, muito valentes, batendo cascos, na lua cheia.
Lá vem e vão os cavaleiros da lua cheia;
Lá vem e vão os cavaleiros da lua cheia.
Sobe a fumaça de algum churrasco, lá na estância de um parceiro,
Viola e gaita, pra receber os cavaleiros da lua cheia;
E, na campanha enluarada, ao longe, surgem os cavaleiros;
Já vão chegando no rancho, em festa, para a sesteada, na lua cheia;
Já vão chegando no rancho, em festa, para a sesteada, na lua cheia.
“E vamos subindo a serra, meu amigo Elóis Rodrigues!”
Lá vem e vão os cavaleiros da lua cheia;
Lá vem e vão os cavaleiros da lua cheia.
Depois da festa, mais animados, retornam todos os companheiros,
Em suas tropeadas, acompanhados pelas estrelas e a lua cheia;
Já vão pensando, no novo encontro que terão, todos os cavaleiros;
Pra se alegrarem na cavalgada, ao repetir-se a lua cheia;
Pra se alegrarem na cavalgada, ao repetir-se a lua cheia.
Lá vem e vão os cavaleiros da lua cheia;
Lá vem e vão os cavaleiros da lua cheia.
Letra: Elóis Felício Rodrigues
Música: Júlio Cézar Leonardi