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Retrato Sulino

Hora do Mate (2020)

Júlio Cézar Leonardi

Uma cordeona roncando numa bailanta campeira,
Algum potro corcoveando no aparte da mangueira,
Laçador mostrando tino, nos dias de marcação;
É um retrato sulino, exaltando a tradição.
Aqui no sul do Brasil é assim: a cultura atravessa a tradição,
Os costumes preservados não têm fim; é raiz brotando neste chão.

Pelas estâncias afora, o peão na campereada,
O tilintar das esporas, no clarão das madrugadas,
No ofício campesino, ou mateando no galpão;
É um retrato sulino, exaltando a tradição.
Aqui no sul do Brasil é assim: a cultura atravessa a tradição,
Os costumes preservados não têm fim; é raiz brotando neste chão.

Nos domingos pra os bolichos, pra rodeio e carreirada,
Campereando algum cambicho, vai o campeiro, na estrada,
Caprichando o figurino, dando vaza pra paixão;
É um retrato sulino, exaltando a tradição.
Aqui no sul do Brasil é assim: a cultura atravessa a tradição,
Os costumes preservados não têm fim; é raiz brotando neste chão.


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