A poeira dos cascos,
Baixava de manso,
Ganhando a canhada,
E o eco morrente da tropa pesada,
Termava no léu,
Como envolto em um véu,
Um par de aspas claras,
A deus levantava,
Um tranqueiro ponteava
Mugindo tristonho,
Olhando pra o céu.
O capataz pensa em seis dias de marcha,
E mais cinco rondas,
Rebombeia o horizonte,
Pra ler pela barra
Que a chuva não vem.
Com os anos que tem,
Encordoa a tropa
Que entende e se alonga,
Pra rede do areal o passo do rio,
Até embarcar no trem.
Se finava o maio,
Que já fora mês de tão grandes tropas,
Campeiros regressam em capas e ponchos,
Depois de dez dias.
Como estátuas de cerne,
Quebrados de abas,
E batidos de copas.
Descortejam a volta,
Coruja na trama,
A estrada vazia.
Se foram sumindo os da última tropa,
Na volta da estrada.
E um ventito sureño.
Assoviava cantigas,
Chamando a invernia.
Vai com mãos macias,
Brincando com areia
De apagar pegadas
Das tropas mais nada,
Que marcas de fogo pelas sesmarias.
E vira primavera e o pasto rebrota
Esquecido do fogo,
Já pro ano nas safras,
Não cruzaram xucros pelo corredor,
Sobram os homens do basto,
E do meio um capão que baixou dos pelegos.
Culatriar seus recuerdos,
Com as cercas da estrada,
Gritando em fiador.
Coletivo de militares e de bovinos.
Segunda autoridade de um estabelecimento rural (Estância, Fazenda ou Grânja), de uma Tropa ou de uma Charqueada.
Tem dois sentidos: pode ser um bosque e também pode ser um animal macho castrado (sem os testículos).