Tombou os salsos sobre o baço do machado
E a timbaúva tombou no mesmo ritual...
O que foi sombra e pouso das aves em bando,
O fio da enxó transformou em cocho de sal.
Gamela grande, boca aberta na coxilha,
Rondando o campo, até parece um sentinela...
Parei pensando e me dei conta, de repente,
Que o boi no cocho é o próprio charque na gamela...
Carrego o sal na carretinha piqueteira
E um cocho novo pra invernada dos terneiros;
A junta mansa conhece sanga e atalho...
De cocho em cocho eu fui me criando campeiro.
Peito estufado de confiança nos meus bois,
Largo a cabeça pr ao saleiro da tapera...
Debaixo do arvoredo onde eu brincava,
Encontro, sempre, um "rodeito" à minha espera.
É dando sal que se conhece cada rês,
E algum alheio, marca da estância vizinha;
Cevo o meu mate, sento na frente do rancho,
Vendo o rodeio lamber sal, de tardezinha...
Estafeta que leva algo a outrem.
Carne salgada e seca ao sol.
Subdivisão de uma Fazenda; designa também, departamento de um CTG (Entidade Tradicionalista).
Pequeno córrego, bossoroca.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Reunião para cuido, que se faz do gado.