O sol rubro no horizonte
Vai se sumindo ao tranquito,
Parece um fogo alumiando
Os repechos do infinito.
No ermo da costa do mato
O vento assobia e corta,
E um taura atira uma flor
Na cruz da lembrança morta.
A lua num pala branco
Lá nos manguerões do céu,
E um joão- grande triste acena
Um branco adeus a lo léu...
Um paisano solitário
Vai chiflando em tom profundo,
E milongueando recuerdo
Nas noites ermas do mundo.
Ali ... onde o vento uiva...
Pedindo que alguem decifre,
Um touro escarvando terra
Levanta a pÁtria nos chifres...
E eu cantando milongas
No chÃo mais gaucho que existe!
Ecoa distante o canto
De um galo madrugador,
Um campeiro faz a ronda
Com a tropa no corredor.
Uma carreta toldada
Tempo adentro rechinando,
Um causo a beira do fogo
De quem se patriou peleando.
Um contrabando na noite
Antes que clareie o dia,
Um cusco agarra um tatu
E uma ovelha lambe a cria.
Um grilo vai canturiando,
Um relincho dum aporreado,
Um parelheiro na soga
Vivente que se pode recomendar.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Natural do mesmo país.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Coletivo de militares e de bovinos.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Conto, estória.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Som vocal dos eqüinos.
Corda de sisal.