Chamarrona de campanha
Floriada a dedo de taita
Numa empoeirada gaita
Comprada la nas carreiras
Dita as noites missioneiras
Neste galpão macanudo
Onde se encontra de tudo
Destes lados da fronteira
Eu que me criei campeiro
Conheço o galo que canta
E o mais florão das percantas
Nos bailes de chão batido
Pois me vejo comovido
Quando o instinto me apura
A floria lotes de jura
Cochichando ao pé do ouvido
Chorominga a botoneira
Todo mundo sarandeia
O candieiro balanceia
No tranco da chamarrona
Minha guecha redomona
La embaixo da figueira
Relincha a noite inteira
Pra os bufido da cordeona
Escarvando o chão da sala
Vou de um jeito mal costiado
Num romance abagualado
Aonde a chinoca esbarra
Que um ponteio de guitarra
Dita o embalo da dança
Se mi'alma xucra balança
Num compassão de chamarra
E sei que um baile de candieiro
É um bagual intretimento
Pra um índio cento por cento
Se embalar na chamarrona
Nos braço d'uma temporona
Nas bailantas missioneiras
E bailar noites inteiras
Inté encharcar a carona
Vivente valentão, destemido e guapo.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Andadura lenta dos eguariços.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro