La pucha que o tempo se apaga cem anos de adaga e garrucha na mão
O sangue me escorre nas veias na bruta peleia encharcando meu chão
Se achicam tentear nosso charque barganham promessas de recompensar
No punho farrapo se cria nossa ideologia de nos libertar
(Bamo gaúcho de novo liberta teu povo de adaga na mão
Mande os caranchos a la cria mostra ideologia e nossa tradição
Povo marcado surrado por tua riqueza se põe a pelear
Cem anos de nossa história momento de glória não tarda a chegar)
Nos chamam gaúcho farrapo se a veste é um trapo é de tanto lutar
Não sorta um só tento meu povo peleando de novo não bamo froxá
Se abancam carretear o sebo barganham promessas de recompensar
No punho farrapo se cria nossa ideologia de nos libertar
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Os olhos fitando a cochilha
No rumbiar da sorte encinha
De loucas insana guerra
Pelando num pé de serra
Solito ao campo assustado
Se sentindo entrincheirado
Revive angústia e tristeza
Utopia da incerteza
Que venham gringos delá
Que eu mando chumbo de cá
Gritava bo pobre sem ver
A própria paz lhe rodeá
É triste saber que a guerra
Mais nos tira que nos dá
Louca inconsequência a guerra traz
Fronte a guerra o amor ficou pra trás
Louca inconsequência a guerra traz
Pobres loucos em busca de paz
A loucura é sem medida
Desmente a sorte perdida
Na crença de andar peleando
Exerga a tropa tombando
Sem combatente á ferida
Que este taura herdou da vida
Na cisma tosca sem cura
Aos berros mostra bravura
Pistola de um tiro só e de carregar pela boca.
Contenda, disputa, combate, luta, batalha.
Aguardar.
Carne salgada e seca ao sol.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Vila, distrito.
Coletivo de militares e de bovinos.
Vivente que se pode recomendar.