Cortando vento meu cavalo o pago inteiro a galopar
Não frouxo um tento a solidão me aproximando da paixão
Contigo prenda me encontrar
Comigo levo o chimarrão só pra tocar na tua mão
Roubar-te um beijo em bomba de prata
Prendinha bonita saudade me mata
Cavalgo pra junto do teu coração
Bamo meu cavalo bem ligeiro
Bamo meu cavalo bem ligeiro
Bamo prendinha encontrar mais uma vez
A saudade me judia a mais de um mês
A saudade me judia a mais de um mês
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Balança a carreta e eu vou tocando um xote
Chove no sombreiro e molha o violão
Cortando distâncias busco mundo novo
Na carga trançados pra vender pro povo
Brindo a freguesia com minha canção
Brota cantoria desabando o céu
Quando a venda é pouca, o remédio é cantar
Dou buenas pra chuva nessa melodia
Entonando versos, campeando alegria
Eu fico esperando o tempo "melhorá"
O jeito é cantar
O jeito é cantar
Um xote na chuva
Pra enxugar meu peito
Um xote a preceito
Pra chuva "passá"
Lugar em que se nasce, de origem
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.