Minuano tironeando a venta dos tauras
Relincho de baguais faíscas ao vento
O brado terrunho do punho farrapo
Num bate cascos medonho ao relento
REFRÃO:
Peleando em favor da pampa a pilcha sovada em tiras
Marcando fronteira provou lealdade
Livrando os trastes da campa na ventania rusguenta
Pranchando adaga a gritos de liberdade
Vento, cavalo, peão (marca de cascos no chão),
Fronteira sem marcação (nosso ideal meu rincão)
Em noites em que o minuano assusta os cavalos
Escuto o tropel dos centauros posteiros
Almas charruas cavalgam coxilhas
Guardando as fronteiras do sul brasileiro
REFRÃO
Peleando em favor da pampa a pilcha sovada em tiras
Marcando fronteira provou lealdade
Livrando os trastes da campa na ventania rusguenta
Pranchando adaga a gritos de liberdade
Vento, cavalo, peão (marca de cascos no chão)
Fronteira sem marcação, (nosso ideal meu rincão)
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Me manda este chasque a um xirú maragato
E diga que estamos peleando à la cria
Num tempo feio três ontonte parceiro
Pranchei ferro branco aquentou noite fria
Aqui tem poucos cavalos
A munição tá escasseando
Me mande montarias, guapos, mantimentos
Estamos de venta aberta peleando pela querência
No punho a tenência no peito um sentimento
(No punho a tenência no peito um sentimento)
Somos gaúchos de fato
Me mande este chasque
A um xirú maragato
Somos gaúchos de alma e coração
Peleadores da querência
Posteiros da tradição
Alguns estropiados montando trincheiras
Pois tento a tento peleado a fronteira expande
Os gringos sabem mesmo a tocos de adaga
Se bamo conquistando nosso Rio Grande
Aqui tem poucos cavalos
A munição tá escasseando
Me mande montarias, guapos, mantimentos
Estamos de venta aberta peleando pela querência
No punho a tenência no peito um sentimento
(No punho a tenência no peito um sentimento)
Somos gaúchos de fato
Me mande este chasque
A um xirú maragato
Somos gaúchos de alma e coração
Peleadores da querência
Posteiros da tradição