Ao lonquear a carne gorda de um churrasco mal passado
Dou um tombo na farinha pra enxugar o sangue escaldado
Oiga-lê bóia campeira pra o estradeiro estropiado
No engraxar do bigode golpeio a guampa de canha
Dando um tempero especial as refeições da campanha
(bamo encostando a carreta talhando espeto em taquara
Campeia a lenha pra o fogo espeta os chibos nas varas
Apruma a trempe pro mate aquento o arroz carreteiro
Depois de bucho cinchado seguimos estrada parceiro)
Picando a manta de charque o arroz na panela preta
É receita a moda antiga no rangido da carreta
Mateando e contando causos de bailantas e carpetas
No engraxar do bigode golpeio a guampa de canha
Dando um tempero especial as refeições da campanha
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Queimando cobre em carreiras
Amanhecendo em carpeteada
São cavacos de um ofício
Pra quem se criou na estrada
Riscando espora em rodeios
Domando tropa aporreada
Quem quiser saber quem sou
Me encontre numa tropeada
Se tenho cheiro de terra e minha mão calejada
Um chapéu de aba comprida molhado da madrugada
Se tenho sina de andejo sem destino e sem parada
Não trago amarras comigo a coxilha é minha morada
Alambrador de mão cheia
Braço firme pra charqueada
Punho rasteiro na esquila
Parceiro de gineteada
Nunca escapou uma novilha
Depois da tropa estourada
Quem quiser saber quem sou
Me encontre numa tropeada
Comida preferida do gaúcho.
Queda.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Carne salgada e seca ao sol.
Coletivo de militares e de bovinos.
Destino, sorte.
Leves ondulações topográficas no terreno.