Justo hoje no dia santo
De santo nada tenho
E venho disposto a tudo
Topetudo feito mate de barão
É que hoje quando acordei
Levantei cheio da pressa
E na pressa calquei no chão
O garrão da pata esquerda
E quando isso acontece
Acontecem cataclismas
Surgem cismas logo cedo
Que tão cedo não se vão
Uma secura na goela
Revela ganas de temporal
{bis}
Hoje não há cruz de sal
Que impeça a lambança
Encilho o pingo e alço a perna
Quem governa esse fundão sou eu
Bota nova e um chapelão
Quem governa esse fundão sou eu
{repete}
Qualquer demora é longa
Milonga alguma me agrada
Minha adaga miro de soslaio
Com azedume nas ideia
E quando as ideia me azeda
Tenho umas ideia azeda
Devereda rumo ao povo
De atrás de novo e alguma plata
E terminada as rinha
Conto as espinha dobrada
Dobro a picada e resumo
Rumo ao rancho satisfeito
Por ter cumprido a preceito
Os ritames da maldição
{bis}
Que surge quando vai ao chão
O garrão da pata esquerda
Encilho o pingo e alço a perna
Quem governa esse fundão sou eu
Bota nova e um chapelão
Quem governa esse fundão sou eu
{repete}
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Afetivo de cavalo de estimação.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.