( Fabrício Luíz )
A canha é a china do peão solitário
É o coringa de um baralho na carpeta do jogo da vida
Canha que aquece o peito e queima a garganta
Pra uns é desgraça, pra outros é santa consolando a alma na dor da partida
A canha é o pala nas noites de inverno
É a coragem na hora do inferno de uma peleia de bala ou de faca
Canha a tua garrafa beija qualquer um
Dos teus amantes eu sou só mais um, porém ao teu lado ninguém me ataca
Me dê um gole desta canha , hoje eu vou me botar
Pra matar esta saudade vou me embriagar
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Jogatina.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Contenda, disputa, combate, luta, batalha.