Sentado na baldrame do seu rancho
Palheiro aceso e um amargo chimarrão
Olhos perdido e bombeando o horizonte
E uma saudade que lhe invade o coração.
Ai, saudade
Da mocidade que ha muito tempo se foi
Hoje resta suas mãos cheias de calo
Os relinchos de cavalos e um grito de eira boi.
Foi criado quebrando queixo de potro
Nas horas vagas mandalete do patrão
Hoje sem força pra montar em seu cavalo
E só reponta tropa de recordação.
Envelhecou trabalhando nas estancias
Conta nos deods gerações que ja passou
Não teve filhos e nem neto e não casou
Mas mesmo assim alguém lhe chama de avê
Vamos cavalo e eira boi
Que pena tudo se foi....
Vivente incumbido de levar leite aos agregados do galpão (de manda letche); também, levar recados ou ordens aos peões.
Coletivo de militares e de bovinos.