Cai a chuva no meu rancho na quincha de santa fé
Rufa a sanga na canhada pula o peixe no aguapé
La no fundo da invernada relincha meu pangaré
O vento embalando as flores, primavera e mal-me-quer
Oigale tchê o vento forte sacode
Embala as flores do campo e o capim barba de bode
O velho sapo mãe d’água, logo começa a gritar
O inhandu geme tristonho abre o peito o sabiá
Fusa a mulita campeira no pé do caraguatá
Contemplando a natureza também começo a cantar
Como é lindo ver a chuva se guasqueando no meu rancho
Num cepo em roda do fogo devagarito me plancho
Vejo o cusco cochilando, chaleira preta no gancho
Aperto a gaita no peito neste toada me desmancho
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Cobertura com santa-fé, macega ou folhas de palmeiras.
Pequeno córrego, bossoroca.
Vale, baixada entre coxilhas.
Subdivisão de uma Fazenda; designa também, departamento de um CTG (Entidade Tradicionalista).
Pequena tora (preparada ou não), que serve de banco nos galpões-de-fogo.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).