Quem sou eu
Se está querendo saber
Quem sou eu
Olhe a cascata que brota da serra
Olhe a estrela que brilha no céu
Olhe a vaca que um bezerro espera
A chuva calma que rega a campina
A lua cheia que surge prendada
A luz do sol que lá no monte empina
Cabresteado pela madrugada
Rep. a luz do sol que lá no
Monte empina, cabresteado
Pela madrugada
Se está querendo saber
Quem sou eu
Sinta o perfume que exala da flor
Sinta o frescor da geada que caiu
Sinta o frio que foge com o calor
Ouça ao longe os pássaros cantando
Ouça o riacho a beira da tapera
Ouça o barulho do minuano brando
Que traz consigo o ar da primavera
Rep. ouça o barulho do
Minuano brando, que traz
Consigo o ar da primavera
(obs. cuidado para não ficar
Minuano obrando kkk.)
Se está querendo saber
Quem sou eu
Sou o churrasco e o mate que saciam
Sou um peão que aqui também viveu
Mostrando o brete aos que não conheciam
Sou filho daquele que é teu patrão
Voltarei um dia prá cumprir meu trato
Morri pela peonada sem distinção
Quer seja chimango ou seja maragato
Rep. morri pela peonada sem
Distinção, quer seja
Chimango ou seja maragato
O galo véio chamado nazareno
Aguentou firme até o calvário
Silenciou de um modo sereno
Imolado na cruz foi tão solidário
Um taura que não tem dia ruim foi
Esse tal carpinteiro
Salvou o mundo do fim numa cruz
Doou-se inteiro
Nada foi feito sem aquele que é
O primogênito não é o segundo
Com o pai estava jesus de nazaré
Aquele que salvou todo mundo
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Comida preferida do gaúcho.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Passagem estreita.
Ave rapinídea; alcunha dada em 1915, aos Borgistas (usuários do lenço branco com nó comum).
Vivente que se pode recomendar.