Com este meu ronco sentido que brota da terra nativa
Abro meu peito incontido pra mostrar que minha raça esta viva
Nasci como nasce o minuano pra ser xucro, teatino e liberto
(galopeando no lombo dos anos entre matos e campos abertos) bis
Me chamo bugio (bis)
Quero ser respeitado (bis)
Uma onda surgiu e meu nome se ouviu por tudo que é lado
Sou crioulo de cima da serra velha cepa da fauna eu trago
Minha espécie a história encerra nos anais da cultura do pago
Me criei a pitanga e pinhão soberano na minha querência
(mas a calma e a paz do rincão o homem roubou sem clemência) bis
Hoje eu vivo enfurnado na moita resistindo a nossa extinção
Consolando a minh’alma afoita só restaram restinga e capão
Não pedi pra ser causa de dança eu não quis virar rima em canção
(ainda levo guardada a esperança de ser livre lá no meu rincão) bis
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Pessoa ou animal sem eira e nem beira, mal trapilho, que vive em extrema pobreza; este vocábulo vem dos padres monásticos que faziam voto de pobreza, castidade e obediência
Guariba, primata sul-americano.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Lugar isolado em fundo de campo.
Vegetação mixta nas margens de vertentes.