Este recanto tem pureza
De um vivente
Que foi contente do galpão
Para o infinito
Lugar bonito e quem ama
Logo sente
Sempre presente uma luz
Neste ranchito
O saudosismo aqui
Encontrado é o universo
De tão diverso e precioso
Este lugar
Neste altar de história
Vivo imerso
No multiverso que o
Galpão pode me dar
Aqui mato a minha saudade,
Revivo um tempo de
Alegrias
No rancho que identidade
No fogo das invernias
As relíquias penduradas
Deste herói que me amou
Este galpão construiu
Estradas é o caminho que
Me forjou
Quando reparo as coisas
Deste galpão
Sinto emoção que pulsa
Firme e rebrota
Amor que lota e permeia o
Coração
Este é meu chão,
Simplicidade que se nota
Cada detalhe foi guardado
Com carinho
Neste ranchinho forte de
Reminiscência
E na regencia do fogão e
Do bom vinho
Assim me aninho com
Ternura na querência
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.