Saltei de dentro do rancho, ouvindo o cantar do vento
Arrastando argolas e tentos no pedregal do terreiro
Quem nasceu pra ser domeiro trás madrugada na encilha
E repassa qualquer tropilha com cismas de caborteiro
Só trago a força no braço e na curvatura das pernas
Pois maula não se governa, nem se para mal costeado
Quando salto embodocado, tenteando as sombras da lua
Lanhando ao golpe das puas, paletas de um desbocado
Um taura deste Rio Grande tem valentia de sobra
Quando um bocudo se dobra lonqueado a mango e espora
Solitos num campo afora, na mais campeira paisagem
Só quem tem sangue e coragem, por certo, não se apavora
Só quem tem sangue e coragem, por certo, não se apavora
Faço da lida campeira a minha vida nos bastos
Dobrando a ponta de cascos, mapeando algum corredor
Campeiro e alambrador, ponteiro de tropa e posteiro
De vez em quando, povoeiro nos braços de alguma flor
E quando falta um gaiteiro numa noite redomona
Junto no peito a cordeona como quem trata uma bela
E canto uns versos pra ela que, só de ouvir, se arrepia
Enquanto a lua me espia pelas frestas da janela
Um taura deste Rio Grande tem valentia de sobra
Quando um bocudo se dobra lonqueado a mango e espora
Solitos num campo afora, na mais campeira paisagem
Só quem tem sangue e coragem, por certo, não se apavora
Só quem tem sangue e coragem, por certo, não se apavora
Coletivo de cavalos.
Vivente que não devemos recomendar.
Tem dois sentidos: impulso brusco ou negócio fraudulento de alarife.
Vivente que se pode recomendar.
Espécie de açoite.
Coletivo de militares e de bovinos.
Cidade.