Autores: Mauro Moraes e Evair Soarez Gomez
O sausal num vai e vem
Adorna a aguada do rancho.
Avista quem chega manso
No quadro curto das casa...
Uma oveira pede vaza
Num tranco de quem vem vindo
E a barbela vai tinindo
Recostando o freio n’água.
Quantas ponchadas de eguadas
Deixaram luzir seus pelos.
Nesses “lagoão de potreiro”
Pegado junto das casa...
Deixando a marca dos cascos
No pasto contra o barranco
Deram de rédeas pra os ranchos
Se apartando das aguadas...
Bonifácio, Estrella... paysano
De volta da campereada!
Com a cincha igual atrasada
“Frouxou” a boca da oveira.
Que encharcou a trança da rédea
Palmeando n’água as presilhas
Quantas oveiras, tordilhas.
Mataram a sede na volta....
Bonifácio, Estrella.... sureño
Índio das dobras do campo.
Conhece o valor e... Tanto
Desses “lagoão de potreiro”...
Andadura lenta dos eguariços.
Corrente que une as gâmbas do freio.
Apero da encilha que serve para apertar os arreios.