Um rancho, um livro, um pátio, uma milonga
Um pingo bueno no buçal... O gado pampa pela volta
E a prosa um tanto mais regional...
Um verso, um resto de poesia, uma alegria,
Um chasque escrito na carona...
Uma porção de coisas boas querendonas
E o mundo cuia e cambona!
A vida inteira andei pelas palavras
Campeando algum lugar, o que dizer
E nunca mais perdi aquela estrada
Onde pensar é o dom que não se lê!
Foram tantas rimas sendo repetidas,
Tantos pealos, domas, causos e fogões...
Que a minha alma seca por um mate,
Quem sabe, responda pelos galpões...
A letra é o tema, o termo necessário é o passo,
Que a inspiração precisa pra viver...
A arte é o pampa amando o campo pelos filhos,
Com a idéia pelo ser!
O corpo, a mente, um freio, um par de arreios,
Uma canção pra se guardar...
O coração chutando toco e uns "loco"
Fazendo a coisa andar!
Assim é o troço, é o nosso fundamento, é o tempo,
É o que atropela a criação, é o fim da picada,
É a poesia no rincão do Toro Passo cheirando a pasto
Pechando boi na invernada!
Afetivo de cavalo de estimação.
Bom.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Carta ou bilhete.
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.
Lugar isolado em fundo de campo.