Um lombilho, um baixeiro, cincha, peiteira e rabicho
Buçal, cabresto e maneia e uma espora garroneira
Mango, rédea e bocal são as armas que conheço
Pra fazer um cavalo manso quando me entregam um bagual.
Ou uma junta de boi mansos, um arado, pula-toco
Cangas, brochas, tamoeiros, uma regeira um cambão
Machado, enxada e facão são as armas que conheço
Pra fazer a terra bruta me dar o trigo pro pão.
Esteios, rimas, baldrames, travessas e cachorretes
Caibros e pontaletes, gaipa, taquara e cipó
Cupim, leiva em Santa Fé são as armas que conheço
Pra fazer meu próprio rancho e deixar de viver só...
As plantas estão maduras, os meus cavalos domados
O meu rancho está plantado, só meu catre está vazio
Quem sabe numa volteada eu encontre por aí
Alguém que junto comigo seja feliz por aqui.
Apero de couro cru que prende-se ao buçal (pela cedeira ou fiador).
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Estafeta que leva algo a outrem.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Cama rústica improvisada com o “maneador” passado entre dois varões que unem dois pares de pés em forma de “X”, sobre o que, coloca-se forros (pelegos).
Ato de percorrer o campo trazendo alguns (ou todos) animais.