(Letra: Carlos Omar Villela Gomes | Música: Arthur Boscato)
Sete marcas encartadas num só pelo
Sete cruzes se marcando num altar
Sete almas a seguir mesmo sinuelo
Sete cantos num só canto a se encontrar
Eu sou leigo nesse número bendito
E minto quando digo que não sou
Sete livros rebuscando o que acredito
Ou estradas que o caminho não traçou
Sete, mais que três pares que se vão a campo fora
Mais que três ases duplicados pelas horas
Em que o mundo se dá conta o que reflete
Sete, sete olhares desenhados num espelho
Sete sangues dos matizes mais vermelhos
Nos mostrando que uma luz vale por sete
Sete povos invadindo estado alheio
Sete vidas renascendo pelo pó
Sete cantos afinando seus receios
E criando um coração de um canto só
Sete sonhos respirando a liberdade
Sete sinas no seu tranco mais altivo
Sete sagas escrevendo identidade
Nos floreios do floreio mais nativo
Sete, mais que três pares que se vão a campo fora...