(Érlon Péricles)
O sonho sai troteando de a cavalo
Vai pelo pago firmando o rumo
Carrega o sentimento na garupa
E guarda rimas pra o meu consumo
Mirando pra o sem-fim do horizonte
Eu toco em frente e amanso a dor
Eu tenho um santo forte que amadrinha
E estrada afora segue fazendo o fiador
Quem guarda posto nos fundões desta querência
Guarda a essência de tudo que a alma diz
Em cada lágrima o lamento de saudade
Em cada mate uma razão pra ser feliz
Vem a lembrança repontando uma tristeza
Vem a esperança apagando a cicatriz
Eu tenho a manha pra topar as incertezas
E um cerne forte que se afirma na raiz
Venho pela estrada botando freio na mágoa
Meto meu cavalo quando um sonho pede vaza