Cachaça boa na guampa e a cuia do chimarrão
Parece que vejo o pampa na minha imaginação
Vejo o potro corcoveando no campo o gado mugindo
Um quero-quero voando e uma chinoca sorrindo.
Parece que vejo o churrasco respingando no braseiro
E um pingo atendo o casco e um xiru velho campeiro
Ouço a cachorro latindo lá no fundo da invernada
E o dia que vem surgindo nos confins da madrugada.
Vejo a trempe enfumaçada do velho fogo de chão
E os tauras contando causo de redor do fogão
E é grande o movimento d apenada no galpão
Ouço cantigas do vento ecoando no meu rincão.
Eu vejo sobre a carona o charque pro carreteiro
E uma gaita querendona num fandango galponeiro
Eu pouco galo cantando despertando a gauchada
É o dia que vem clareando na mina querência amada.
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Comida preferida do gaúcho.
Afetivo de cavalo de estimação.
índio ou caboclo. Na língua tupi quer dizer "meu companheiro"
Conto, estória.
Carne salgada e seca ao sol.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.