(Jorge Pinalli)
Linda chinoca morena, que em noite serena, aquece o meu coração
Hoje anda tão distante, como um barco errante, navegando em solidão
Aqui no meu rancho eu vivo, mateando solito, em tardes de verão
E prá matar meu desejo, eu sinto teu beijo, no meu chimarrão
O calor de um beijo da mulher querida
Dá jeito na vida solita de um peão
Trazendo consigo o desfecho da mágoa
Como um pingo d’água caindo no chão
Se um dia der vontade, bater a saudade pode vir prá cá,
Eu estou sempre por aqui, nem sempre a sorrir, mas sempre a te esperar
Sei que um dia no meu rancho, meio de carancho, ainda vais voltar
Com saudade do meu beijo, louca de desejo de me amar
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Afetivo de cavalo de estimação.