Sou índio guapo e trabalho a semana inteira
Na ganjibeira sempre trago oque gastar
Sábado a tarde não trabalho e me preparo
Saio num faro de um fandango pra dançar (2x)
(refrão)
Eu danço mesmo e mando pata pra valer,
Me intrevero e do lhe grito e danço até amanhecer.
Comigo não tem "gregorio" pra depois dizer "gregre"
China maleva e mesquinha comigo não tem querer.
Estrada a fora escuto,ronco de gaita
E este taipa chega fica se arripiando,
Escramuço o pingo e do lhe tiro na chegada
A indiada ja sabe que é sou eu que to chegando (2x)
(refrão)
Olho pro um canto tem uma china me "espiando",
Vou convidar a desgarrada pra dançar,
Balanço a crina me dizendo que não ia,
Senti que a folia ja tava pra começar (2x)
(refrão)
Se deixei lembrança nas crinas dessa crinuda
Mas a beiçuda ainda me faz perder a varzea
Ganha carão pra min é um baita desaforo e
Desaforo eu nunca levo pra casa (2x)
(refrão)
Ea pão e corda acabo com o fandango
Batendo mango eu saio do intrevero
Monto cavalo e dou lhe boca estrada fora
E vou embora com fama de bagunceiro (2x)
(refrão)
Vivente forte e destemido.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Malfeitor, desalmado, mau e perverso.
Afetivo de cavalo de estimação.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
O osso do jogo-do-osso.
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Insulto.
Espécie de açoite.