Venho de longe
Lá do garrão do pago
Louco pra fazer um estrago
Nas ancas da fandangueira
Chega bem loque
Pra dormir só nos pelegos
Eu preciso é de um achego
Da china cafundaneira
Pião de estância
Não tem tempo pra namoro
To igual um burro chôro
Quando vê uma parregueira
Já faz um tempo
Que eu não me atraco na dança
Vou queimar graça da pança
Nos cabo de uma vaneira
Chacoalha os quartos
Que eu tô de casco aparado
Tô botando pros dois lados
Tô encharcando o bacheiro
Revira o bucho
Dessa gaita bagaceira
E me toque uma vaneira
Daquela pra três pandeiros
E vô direto pro rancho
Da brasilina
No bafo da cangibrina
Me acerto com a missioneira
Bailando solto
Vou entretendo a guria
Falando com quicardia
Vou ajeitando a carreira
Agarro a china
Num abraço bem cuiúdo
Lá vou pisando miúdo
Pois a moça é dançadeira
É fim de baile
Gaiteiro deixa de manha
Já te paguei 12 canha
Então me toque outra vaneira
Refrão.../ repete 2ª parte.../ repete refrão...
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Menino, guri, piá.