Falam tanto em gaitaço socado com piu bagual
E hoje meu velho toque é sucesso nacional
Mas quem conhece a cordeona nos moldes que eu aprendi
Vê que o tranco é diferente dos que andam por aí.
Minha escola foi a serra, terra de gaiteiro bom
Não precisa muito assunto è só me dizer o tom.
O fole se abre inteiro e o fandango se arrepia
Este cuera vai passeando dos Bertussi ao Tio Bilia! (2x)
Viva o gaitaço (viva)
Viva o gaitaço (viva)
Gaita velha corcoveia no meu braço,
Hoje tem baile graúdo ajorjado num gaitaço.
Viva o gaitaço (viva)
Viva o gaitaço (viva)
Gaita velha corcoveia no meu braço,
Hoje tem baile graúdo ajorjado num gaitaço.
E o Rio Grande dançador não vive sem um fandango,
Em todo galpão gaúcho tem um gaiteiro tocando.
Se o festança é de primeira pode me chamar que eu vô.
Onde faltar um gaitaço pode crer é lá que eu tô.
Não gosto de me exibi, muito menos me queixa,
Mas o rio grande aplaude quando escutam meu cantar.
Se o festança é bem gaúcha eu toco de coração.
E o povo conhece o tranco do gaitero do pontão.
E o povo conhece o tranco do gaitero do pontão.
Andadura lenta dos eguariços.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Individuo rústico e forte.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Vila, distrito.