Me afastei pro meu rincão onde um dia fui guri
Com mágoas no coração por um amor que perdi
Calou-se a voz da garganta, calou-se a gaita manheira
Passei remoendo silêncios envolto em lidas campeiras
Mas agora estou de volta pro entrevero do meu povo
Quase morto de saudades pra tocar um baile de novo
Tirar da alma da gaita um fiambrezito de esperança
Dando alento a quem precisa nos volteios de uma dança
E se num calor de um fandango numa destas madrugadas
Este amor me aparecer não vou fazer quase nada
Só o soluço da gaita vai me abrir as cicatrizes
Num choro chucro por dentro lembrando os tempos felizes
Então puxo uma vaneira dando entono pro meu braço
Passeio os olhos na sala pro controle do compasso
Não existe nada igual a um surungo de galpão
E o suspiro de uma china debulhando o coração
Lugar isolado em fundo de campo.
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
Mistura e confusão de pessoas, animais ou coisas.
Vila, distrito.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Baile de baixa categoria.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).