Afirma o laço paisano que eu embuçalo
Ando a cavalo muito antes das fronteiras
E as boleadeiras que sovei correndo eguada
São retovadas sem limites nem bandeiras
Bucal torcido e um maneador mal sovado,
Chapéu tapeado e as marcas num tirador,
Golpe de potro que sente o peso nas garras
E uma guitarra exaltando o domador
Sou cria da estância veia
E pro bagual que veiaqueia
Trago a força no garrão,
Um estampa de fronteira
Batizada na mangueira
Com suor de redomão
À moda antiga ata o queixo que eu encilho
Com este lombilho benzido à moda torena
Em lua buena me sinto um rei na coxilha
Se um da tropilha me pateia as nazarena
O verso é o terço no altar que campereio
E onde mateio busco força pro cantar
Que a estância antiga, companheira, é um
Templo santo
E quem é campo com certeza há de ficar
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Natural do mesmo país.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Espécie de arreio antigo.
Coletivo de cavalos.