De vez em quando bate na ideia da gente
Uma vontade de reviver o passado
Vou pela estrada visitar algum vivente
Matar a saudade que muito tem me judiado
Sorver um mate no rancho de um velho amigo
Botar em dia os assuntos do rincão
Falar de festa, baile xucro e cantoria
São essas coisas que me alegram o coração
(Mateando e pitando, na beira do fogo
Roncando uma gaita, ponteando um violão
O vento que sopra na quincha do rancho
Provoca arrepios trazendo inspiração)
De sul à norte pelos caminhos que passo
Sou abençoado quando vou e quando venho
Ajojo o apreço quando recebo um abraço
Chegando ao rancho desses amigos que tenho
Essa cultura que hermana esses campeiros
Eternizando a convivência do gaúcho
Ser recebido num estilo galponeiro
Num velho rancho onde o chique é não ter luxo
Indivíduo, criatura, pessoa.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Selvagem.