Hora do Mate
Hora do Mate (2020)
Júlio Cézar Leonardi
Letra: Júlio Cézar Leonardi
Música: Júlio Cézar Leonardi
Cantou o galo, vai findando a madrugada, e a alvorada já me encontra chimarreando;
Na sombra escura do arvoredo do pomar, tem sabiás e bem-te-vis cantarolando;
Olhando a água, pela sanga, a borbulhar, ouço roncar a bomba do meu chimarrão;
Um beija-flor vem dar bom dia, em meu recanto, e o seu canto faz vibrar meu coração.
Hora do mate, mas que hora tão sagrada, abençoada, num brindar à tradição;
No ritual que aquece o corpo e alegra a alma, sorvo, com calma, a seiva pura do rincão;
Hora do mate, mas que hora tão sagrada, abençoada, num brindar à tradição;
No ritual que aquece o corpo e alegra a alma, sorvo, com calma, a seiva pura do rincão.
Me vou pras lidas, no ofício de campeiro, sempre faceiro, não reclamo da minha sorte;
No frio do inverno, que branqueia os rincões, ou nos verões, em dias de calor bem forte;,
No fim da tarde, volto assobiando baixinho e, no ranchinho, encontro a prenda, me esperando
Com um mate novo e um sorriso de aconchego, e a noite chega e nos esconde, com seu manto.
Hora do mate, mas que hora tão sagrada, abençoada, num brindar à tradição;
No ritual que aquece o corpo e alegra a alma, sorvo, com calma, a seiva pura do rincão;
Hora do mate, mas que hora tão sagrada, abençoada, num brindar à tradição;
No ritual que aquece o corpo e alegra a alma, sorvo, com calma, a seiva pura do rincão;
Sorvo, com calma, a seiva pura do rincão; sorvo, com calma, a seiva pura do rincão.