Saudade
De Alma, Campo e Saudade (2015)
Paullo Costa
(Marcus Vígolo/Paullo Costa)
Quando a saudade se chega, vem dando oh de casa
Batendo na porta do seu coração
O peito velho se estufa, se estriva nas mágoas
Matando a sede de uma paixão
A solidão da campanha tem coisas
Que a gente não sabe explicar
Grita bem alto e se nega, tentando dar coice
E querendo que a vida nos mostre o lugar
O mate verdeia a gosto prateando a boieira
Galopa no peito de um índio torena
Galopa no peito de um índio torena
Ah, se eu pudesse agora encilhar o flete
Pegar a estrada e buscar a morena
Galpão foi feito pra dois, meu galpão foi feito pra dois
Com plano ao terceiro, querência de andejo
Meus sonhos vertem primeiro