Meu canto veio do tempo
Tem futuro e tem passado
E o compromisso firmado
Com as verdades do presente
O meu cantar é consciente
Tem a palavra dos campos
E a voz de outros tantos
Que conhecem terra e gente.
Meu canto abre porteiras
Por onde ele cruzar
E pode desincilhar
Em qualquer galpão fronteiro
Pois é sempre verdadeiro
Tem raiz, cerno e semente
E recebeu de minha gente
A alma de ser campeiro.
Só sei cantar do meu jeito
E se isso for defeito, mil perdões!
É que aprendi ser eu mesmo
Vivendo meu próprio tempo
Sem respeitar convenções...
Meu canto veio da terra
Pois nasceu do coração
Qual fruto que a emoção
Concebe sem perceber
Pois só no vale o saber
Com luz da inspiração
Pois a arte é floração
E ânsia de transceder...
Pois todo aquele que canta
Já nasce com a obrigação
De cumprir uma missão
Que pague o merecimento.
Pois quem trás no pensamento
Seu destino firmado
Sabe que deus faz costado aos homens de sentimento.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Estafeta que leva algo a outrem.