E de vereda parceiro que o golpe firma na trança
Se o braço busca distância no estender da canhada
Uma terneira abichada que achata a cola por conta
Ritual gaúcho na estampa desta querência sagrada
É de vereda parceiro com a bota sempre estrivada
Que aparto um boi na invernada pra garantir o sustento
Chapéu tapeado com o vento num barbicacho apertado
E um peleguito virado neste fundão mormacento
2 x
Salta calando parceiro, salta calando
Faz um bichinho e afirma a perna no mas
Soca as esporas e afrouxa a boca do pingo
Que as zebuada sobra pata por demás
E de vereda parceiro vamos rangindo a carona
Num resmungar da chorona nalguma folga domingueira
E a sina na por balconera faz esbarrar na cancela
Pra tira a poeira da goela num bolicho de fronteira
E de vereda parceiro que a noite vem espiando
Junto aos buracos do rancho de uma pelea passada
E o vicio ronda a indiada num destorcido com canha
Piscando um olho na sanha e mentendo sorte clavada
2x
Salta calando parceiro, salta calando
Faz um bichinho e afirma a perna no mas
Soca as esporas e afrouxa a boca do pingo
Que as zebuada, sobra pata por demás.
Tem dois sentidos: impulso brusco ou negócio fraudulento de alarife.
Vale, baixada entre coxilhas.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Subdivisão de uma Fazenda; designa também, departamento de um CTG (Entidade Tradicionalista).
Acessório do chapéu.
Afetivo de cavalo de estimação.
Descontentamento (ou insatisfação) manifestado com rosno.
Destino, sorte.
Pequena bodega.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Ação de vigilância.
Desembaraçado.