Me gusta mirar o pingo
Bueno e bonito que bem retrato
Delgado, doce de boca
Listo e ligeiro que nem um gato
Crina criola no vento
Marca de fogo timbrando o couro
Esse é o orgulho de peão
Pelha pra ser campeão
Correndo freio de ouro.
É o meu cavalo crioulo
Que neste verso embussalo
Paletiando a própria sorte
Que o meu destino é um regalo
Eu vivo ali na fronteira
Que é onde vive o cavalo.
Eu vivo ali na fronteira
Fazendo pátria a cavalo.
Escramussa, fecha um boi,
Paletiando já se foi.
Esbarra e gira sobre patas.
Que em matéria de cavalo,
O crioulo é o rei da raça.
Que em matéria de cavalo,
O crioulo é o rei da raça.
Varando o rio dessas plagas
Ele na água vira um capincho
Reponta na égua de cria
Ele faz folia dando relincho.
Cavalo feito pra guerra
Que nesta terra queima um cartucho,
Meu cavalo vale ouro,
Pois se não fosse o crioulo
Não existia o gaúcho.
É o meu cavalo crioulo
Que neste verso embussalo
Paletiando a própria sorte
Que o meu destino é um regalo
Eu vivo ali na fronteira
Que é onde vive o cavalo.
Eu vivo ali na fronteira
Fazendo pátria a cavalo.
Escramussa, fecha um boi,
Paletiando já se foi.
Esbarra e gira sobre patas.
Que em matéria de cavalo,
O crioulo é o rei da raça.
Que em matéria de cavalo,
O crioulo é o rei da raça.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.