No contra ponto dessa gaita galponeira
Hoje me amasso nos braços dessa guria
Firmo o garrão do tranco dessa vanera
Vou pelas beiras bem do jeito que eu queria
Nessa cadência levo a vida num abraço
Com a bota véia carcumendo o chão batido
A poeira sobe me batendo no espinhaço
E o fandangaço que trancão bem divertido.
(Dança guria, vamos lá que o tempo voa
Num baile desses não se deixa pra depois
É na vanera que a coisa fica boa
E até parece que foi feita pra nós dois)
Pouco me importa se lá fora a chuva cai
Já dancei baile no respingo da goteira
O que me importa é que a dança me distrai
Puxei meu pai sou da raça fandangueira
Dança guria afugenta teus queixumes
O teu calor me retossa o pensamento
E nessa sombra do lampião quase sem lume
O teu perfume já me cheira casamento.
(Dança guria, vamos lá que o tempo voa
Num baile desses não se deixa pra depois
É na vanera que a coisa fica boa
E até parece que foi feita pra nós dois)
menina, moça (Se usa em outras partes do Brasil)
Andadura lenta dos eguariços.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
menina, moça (Se usa em outras partes do Brasil)