(Esse é meu Rio Grande tchê,
Esse é meu Rio Grande tchê,
O lugar onde eu nasci,
Aonde eu vivi, e quero morrer.
Esse é meu Rio Grande tchê (tchê)
Esse é meu Rio Grande tchê (tchê, tchê, tchê)
O lugar onde eu nasci, aonde vivi, e quero morrer.)
Com o seu permisso, eu saco sombreiro.
Boleio a perna e dou o de casa.
Sou do Rio Grande e digo com orgulho,
Eu sou peão nessa terra amada,
E quem nasceu na nossa querência.
Tem a vivencia dessa tradição,
De madrugada quando canta o galo,
Traz o cavalo e faz o chimarrão,
De solo a solo, o que vier eu faço,
O velho o laço trago desatado,
E no domingo eu ato meu pingo,
Na casa da prenda que todo meu pago.
(Esse é meu Rio Grande tchê,
Esse é meu Rio Grande tchê,
O lugar onde eu nasci,
Aonde eu vivi, e quero morrer.
Esse é meu Rio Grande tchê (tchê)
Esse é meu Rio Grande tchê (tchê, tchê, tchê)
O lugar onde eu nasci, aonde vivi, e quero morrer.)
Bombacha larga, lenço no pescoço,
Sempre disposto , eu ando prevenido,
Espora e mango para um gineteada,
E uma prateada para enfrentar o perigo,
Uma fivela que de prata e ouro,
Que foi herança do meu velho pai,
Um tirador de couro de pardo,
Que traz bordado suas iniciais,
Que quando alteia o pavilhão sagrado,
Eu canto o hino de chapéu na mão.
Honrando a história do meu bisavô
Que morreu peleando pelo nosso chão.
(Esse é meu Rio Grande tchê,
Esse é meu Rio Grande tchê,
O lugar onde eu nasci,
Aonde eu vivi, e quero morrer.
Esse é meu Rio Grande tchê (tchê)
Esse é meu Rio Grande tchê (tchê, tchê, tchê)
O lugar onde eu nasci, aonde vivi, e quero morrer.)
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Espécie de açoite.
Avental de couro; pilcha exclusiva de serviço.