Duas gargantas de aço da minha filosofia
São as rosetas da espora milongueando de porfia
E a cantiga mais gaúcha por poucas rimas que tenha
É o relincho do cavalo quando o galpão se desenha
Até meu basto sovado conhecedor das toadas
Vive cantando pra mim o que aprendeu nas tropeadas.
E quantas vezes a lua me viu cantando no campo
Com a barbela do freio cantando pros pirilampos
Em outras a estrela dalva que é mansa nas madrugadas
Soltava rimas de prata da garganta iluminada.
Se o bronze cantou mais alto pela garganta que tinha
Foi por andar no pescoço de tanta água madrinha
E as quatro patas ligeiras que também sabem ser calma
Cantam pra quem escutá-las com os ouvidos da alma
E esta cantiga que trago na voz de parar rodeio
Eu aprendi nas estâncias, escutando meus arreios.
Som vocal dos eqüinos.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Tipo de arreio.
Corrente que une as gâmbas do freio.
Reunião para cuido, que se faz do gado.