O boi lambe o cocho num resto de sal
E olha a coxilha, seu verde tesouro
Não sabe que em breve virão os tropeiros
Seu fim derradeiro será o matadouro
Um potro relincha no instinto de xucro
Enquanto um ginete virá pra domá-lo
O potro precisa de campo e sossego
Enquanto o campeiro precisa um cavalo.
É lindo de ver i perfil do rio grande
Imensa campina das belas tropilhas
Sentir a imponência de um touro berrando
E o gado pastando por sobre a coxilha.
O vento minuano assovia na quincha
Enquanto a peonada se vai pra o rodeio
No pealo, na rédea , a hora é propícia
Mostrando a pericia da arte do freio.
A grama forquilha num verde tapete
Um rancho crioulo bem sobre a colina
E sempre acompanha o homem campeiro
Um cusco parceiro, o cavalo e a china.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Selvagem.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Cobertura com santa-fé, macega ou folhas de palmeiras.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).