Declamado:
Assim vive o cancioneiro do rio grande
Tirando essência em seu oficio de cantar
Trago na alma o amor pelo meu pago
Com reverencia na forma de me expressar.
Cantando:
Trago imagem de campo e horizontes no olhar
E esta gana de cantar é o atavismo quem puxa
Essa estampa gaucha, rio grande por regalo
Hei de sempre exaltá-lo meu pago, meu universo
Cantando em prosa e verso ainda me sobra cavalo
Assim vive o cancioneiro do rio grande ]
Tirando essência em seu oficio de cantar ] refrão
Trago na alma o amor pelo meu pago ]
Com reverencia na forma de me expressar. ]
A razão deste meu canto e soltar as amarras
Bordoneios de guitarras deste meu jeito largado
Aba doze bem tapeado e a minha adaga nos tentos
Tirador de fundamento do lado de atirar o laço
O pala rubro no braço bem assim que me apresento.
Vem o costume ajoujado na culatra de raiz
Assim me sinto feliz cantando a minha verdade
Com esse ar de liberdade entonando um canto novo
Meu verso não tem retovo vibra acalenta e enaltece
Canto em forma de prece ao coração do meu povo.
Lugar em que se nasce, de origem
Desejo súbito, vontade.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Retaguarda.
Cobertura com (pintura, couro ou metal) por sobre um corpo.